E.E. Ministro Oscar Dias Correia: Campeonato Regional de Futsal: Oscar Dias Avança para 2ª Fase

terça-feira, 14 de abril de 2015

Campeonato Regional de Futsal: Oscar Dias Avança para 2ª Fase

Segundo Fabiano Garrigos de Oliveira, professor de educação física e treinador do time, até o momento o placar está dessa maneira:

Oscar 7x4 ARC
Oscar 7x2 Ubaldo
Oscar 5x4 Solimeo

Oscar Dias - Driblando com sabedoria.

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Coluna Quinzenal

BREVE: EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO PARA DANÇARINOS ESPECIALISTAS EM DANÇA DA CHUVA

(Por Prof. Regiane Oliveira Santos /Luar Seixas)

Olá visitantes! É um prazer escrever para vocês: comunidade Oscar Dias. Sejam todos bem vindos! Fiquei lisonjeada com o convite esta coluna e concomitantemente apavorada e eufórica. Em uma mistura de sentimentos e ideias, me perdia ao buscar um tema de interesse para vocês. Ao chegar em casa, fui lavar roupas, mas não tinha água. “Eureka”! Vocês devem se perguntar: “é uma piada?” Sim e com aquele terrível fundo de verdade. Aquela verdade que os governos tentam mascarar cotidianamente. Afinal, o que é um dia sem água?

Refleti mais um pouco, eu não podia lavar a roupa mesmo, então resolvi escrever. O que isso tem haver com a nossa realidade escolar? Ou, com nosso dia a dia além dos portões da escola? A imprensa noticia que o estado de São Paulo sofre com a estiagem e todos os especialistas “palpitam” sobre a raíz do problema. Aqui, tratarei apenas da nossa casa (SP), embora a questão atinja várias cidades do Brasil. Apontar o problema e sua origem é um meio para abrir uma reflexão, contudo não resolve a questão. Moradores de São Paulo, sentem hoje, o que sentiram outros estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco, em 2011. Temos exemplos, documentários que parecem verdadeiros filmes de terror; retratos imaginários da futura guerra pela água, que segundo a previsão de especialistas (hidrólogos), bate à nossa porta. A população assiste a tudo, se amedronta, deixam de lavar a louça do jantar, mas basta acabar o telejornal e começar a telenovela que, fantasticamente, o peso na consciência do cidadão some entre beijos ardentes, juras de amor, a mocinha sofre e todos pedem a forca para o vilão...

O fato intrigante é que o tema é abordado na escola, acreditem, eu sei, sou professora desta unidade. E mesmo assim, parece não apavorar tanto, pois ao final das contas, os alunos abrem a torneira e a água jorra, como jorra! Mais triste ainda é a memória curta de muitos, pois já sofremos com a falta de água em nossa escola, será que se esqueceram dos banheiros fedorentos, da garganta seca, das mãos sujas e da impossibilidade do preparo da merenda? Foi divertido? E, vejam, era um problema da bomba da caixa d’água, não do fornecimento de água. Era um fato isolado ou podemos considerar nossa preparação? Que os jogos comecem! Atenção: a peteca é a culpa.

A imprensa narra o jogo da peteca: governo joga a peteca para a estiagem; hidrólogos devolvem a peteca para o governo com administração de saneamento ruim; o governo bate a peteca para o excessivo consumo da população; a população enterra a peteca e clama por chuva. Choveu! Guarda-se a peteca. A imprensa destaca “A quantidade de chuva esperada esta abaixo da média dos últimos 30 anos, ainda falta água no sistema Cantareira.” A peteca sai do armário: o governo autoriza extração do “volume morto” da Cantareira e joga a peteca para a população que desperdiça; a população segura a peteca sem chorar, porque o racionamento de água vai começar e joga a peteca para os problemas no cálculo do destino da água e falta de obras necessárias pela SABESP; os hidrólogos desviam a peteca para o governo que não investiu em ampliar o volume das reservas com o aumento da população; o governo chuta a peteca para a população que paga barato pelo abastecimento e não sabe reutilizar a água; (momento de tensão) a população segura a peteca, senta sem chorar, porque economiza até as lágrimas! Choveu! Lá vem a imprensa “A chuva não foi suficiente, o sistema Cantareira está a beira do colapso. O volume morto não é a solução.” Levanta-se a peteca... Quem decidirá a partida? O governo impõe a peteca para a população! Você cidadão, pagará por uma água com valor de petróleo, sofrerá cortes no abastecimento, menos banhos, mais baldes, aproveitem a água da chuva... Que chuva? Vocês acreditam mesmo que a peteca é, exclusivamente, da falta de chuva? Portanto, matriculem-se nos cursos livres de dança da chuva. Porque se a peteca voltar para o governo, ele autorizará concurso para dançarinos especializados em “rebolar para fazer chover”!

“Água: usando bem, ninguém fica sem.” (Sabesp)

“Com esse jogo de peteca, será?” (A humilde autora)

14/08/2014

E.E. Ministro Oscar Dias Correia

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